A borboleta é um símbolo de transformação e isso se deve ao seu dramático ciclo vital. Seus três estágios - lagarta, casulo e borboleta - podem ser relacionados com a vida, a morte e a ressurreição. A borboleta pode ser descrita como o símbolo de um renascimento.
Em várias civilizações, o simbolismo da borboleta fala sobre o poder da transformação e do renascimento.
A palavra "psique" era utilizada pelos gregos para se referirem tanto à "alma"; quanto à "borboleta". Eles acreditavam que as almas humanas se tornavam borboletas enquanto esperavam por uma nova reencarnação, e que sua emersão era como um momento de profunda libertação, que pode ser comparado ao atingir da imortalidade.
Analisando todo o ciclo de vida de uma borboleta, percebemos o significado de afirmação do poder que a psique tem de se recriar continuamente sob novas formas, como acreditava Jung. As borboletas nos mostram as mudanças que percorremos ao longo da vida em busca de um novo modo de ser, ao mesmo tempo em que refletem a beleza e alegria das conquistas após o período de transição.
Da mesma forma, o processo de auto-renovação do indivíduo pode ser lento e difícil, mas tem como objetivo o renascimento e a segurança para se poder voar pela vida. Há pessoas que não conseguem fluir para a vida, ter forças suficientes para levantarem vôo ou abandonarem seu casulo. O medo do desconhecido que costuma acontecer em quase toda mudança, muitas vezes as impede de seguir em frente. Não adianta abrir o casulo para facilitar o vôo da borboleta. Isso apenas a impede de desenvolver a força necessária para poder bater suas asas.
Na vida somos assim: todos temos nossos momentos e dificuldades, todos entramos em nossos casulos e precisamos aprender, por nós mesmos, a sair deles. Não há quem possa fazê-lo em nosso lugar, mas podemos ter auxílio e suporte nesse estágio tão frágil e muitas vezes doloroso da vida. E depois, é viver.
Historia da Psicologia
Na vida somos assim: todos temos nossos momentos e dificuldades, todos entramos em nossos casulos e precisamos aprender, por nós mesmos, a sair deles. Não há quem possa fazê-lo em nosso lugar, mas podemos ter auxílio e suporte nesse estágio tão frágil e muitas vezes doloroso da vida. E depois, é viver.
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Postado por Silvia Luz
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