quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Imensidão azul








AZUL
Djavan

Eu não sei se vem de Deus.
Do céu ficar azul.
Ou virá dos olhos teus.
Essa cor que azuleja o dia.
Se acaso anoitecer.
Do céu perder o azul.
Entre o mar e o entardecer.
Alga marinha vá na maresia.
Buscar ali o cheiro de azul.
Essa cor não sai de mim.
Bate e fica a pé a sangue de rei.
Até o sol nascer amarelinho.
Queimando mansinho.
Cedinho, cedinho, cedinho.
Corre e vai dizer pro meu benzinho.
Hum! Dizer assim: o amor é azulzinho.

Postado por Silvia Luz

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