quarta-feira, 20 de abril de 2011

O sonho que se tem









"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena

Acreditar no sonho que se tem."

Renato Russo


Autoconfiança é importante para todas as pessoas, em todas as áreas da vida, é uma questão de sobrevivência. A premissa básica é que ninguém consegue transmitir confiança se não confia em si mesmo, seja na relação afetiva, pessoal, profissional.Enfim, a confiança no outro depende muito da confiança em si.A insegurança, ou falta de confiança em si mesmo, pode trazer algumas características como medo de amar, da mudança, de cometer erros, da solidão, de assumir compromissos, responsabilidades, entre outros. O inseguro não confia em seu valor pessoal, não acredita em suas habilidades, nem em sua capacidade, o que o impulsiona a se apoiar nos outros. Por não confiar em si, acaba por desenvolver a dependência nos filhos, marido, esposa, amigos, colegas de trabalho, etc. Em vez de se unir pelo amor, se une pela insegurança, o que o faz controlar as atitudes, quando não os sentimentos do outro. Controla e vigia em razão das dúvidas que tem sobre si mesmo, criando cobranças, conflitos e muitas dificuldades em seu relacionamento. É como se quisesse uma certeza daquilo que não encontra dentro de si.

A autoconfiança é resultado da autoestima e nunca é herdada; é aprendida. É ter consciência de seus valores e só quando temos essa consciência é que podemos confiar naquilo que somos capazes. Mas para sabermos do que somos capazes é essencial o autoconhecimento.
Para elevar a autoconfiança é importante ter percepção emocional, que significa reconhecer as próprias emoções. As pessoas com essa percepção sabem que emoções estão sentindo e por quê; conseguem relacionar seus sentimentos com o que pensam, fazem e dizem; reconhecem como seus sentimentos afetam seu desempenho e aqueles com quem trabalham e convivem; possuem uma percepção de seus valores e objetivos. É igualmente importante fazer uma auto-avaliação precisa, ou seja, reconhecer os próprios recursos, capacidades e limitações. São pessoas conscientes de seus pontos fracos, capazes de reflexão, aprendendo com sua experiência e com os erros, sem culpas; e mostram mais abertas e flexíveis ao aprendizado, mudanças e autodesenvolvimento.

O caminho mais indicado para elevar o autoconhecimento é o diálogo interno. É preciso aprender a ouvir a própria voz, que ora vem do coração, da alma, ou seja, das suas emoções; ora de sua mente, de sua razão. Só quando ouvimos razão e emoção conseguimos atingir o equilíbrio.


Psicologia Psicossomática- Abordagem Junguiana

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