sexta-feira, 16 de julho de 2010

Tire a máscara e jogue-se










Uma das vertentes da Psicologia, chamada de Psicodrama ou Sociodrama, procura, através da teoria dos papéis, explorar a vida criativa e espontânea latente no ser humano, buscando que cada um possa desempenhar seu verdadeiro SER, abandonando os papéis artificiais, os comportamentos estereotipados, automatizados e pré-determinados, inibidores do fluxo criativo e autêntico que cada um de nós possui.
O EU é resultado de uma co-produção entre o individual e o coletivo (social), manifestada por meio dos papéis que a pessoa desempenha. E a herança cultural dos grupos aos quais pertencemos é que nos fornece as condições para uma contínua reformulação de nossos papéis.
As máscaras, para o Psicodrama possuem uma carga simbólica muito evidente, que estimula a fantasia, a criação, a imaginação, devido seu aspecto lúdico e criativo. Elas são o registro vivo da história da humanidade. Suas primeiras manifestações surgiram na pré-história juntamente com a existência humana.
Originalmente elas tinham um aspecto mágico, representavam o poder dos espíritos, eram feitas de pele de animais e quando usadas pelo homem primitivo, camuflavam o caçador, atraindo ou matando suas presas.
Podemos, em nossas vidas, nos vestirmos com as mais variadas máscaras para nos despirmos dos falsos papéis e dos disfarces, assumindo seu próprio "rosto" de modo pleno e criativo.
Fonte -LEXIKON (1994) Dicionário de símbolos.
VALLADARES (2001) Revista Imagens da transformação.
Postado por Sílvia Luz

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